Pelo Dia fora e pela noite dentro

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Verão com "Festa Tropical" no Lácalha Bar




O Lácalha Bar, situado junto à nova ponte em Tomar (Flecheiro), vai juntar-se ao calor do Verão com as festas "Tropicais", que vão colorir todos os dias de animação nabantina.


Para refrescar vamos ter caipirinhas, sangria de champanhe com morangos e muitas outras novidades!


Aparece e diverte-te connosco!


Lácalha Bar
Travessa do Rio Nabão, 3 – Tomar

Telefone: 249 323 496 email:
lacalhabar@lacalha.pt

http://www.lacalha.pt/

Horário de funcionamento: Das 21h00 às 4h00
Encerra à 5ª feira

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Agenda Restaurante/Bar Calça Perra (Centro Histórico de Tomar)


Próximos espectáculos

26 de Junho de 2009( sexta-feira) 21 h -
Noite de Fados com as vozes de Débora Rodrigues e Zé português. Na guitarra Fernando Silva. Na viola Gilberto Silva

3 de Julho de 2009 (sexta -feira ) 21 h - Noite Aficana com Tonecas ( Música africana oa vivo durante e após o jantar )

11 de Julho de 2009 ( Sábado ) Mozart no Calça Perra ( 19 h - 20 h workshop didático para crianças com histórias e animação sobre o compositor 20:30 h Jantar com Mozart com música ao vivo durante eapós o jantar.

18de Julho de 2009 ( sábado ) Miguel Martins trio (Jazz ao vivo durante e após o jantar)


O restaurante está aberto todos os dias das 12:00 h às 15:00 h e das 19:30 às 24.00 h.
O Jardim/Esplanada está aberto a partir das 17:00 h também com serviço de tapas e petiscos, para além das refeições normais.
Este é um espaço para fumadores e tem internet wireless disponível.
Todos os dias da semana ao almoço são servidas refeições económicas. (Sopa/pão/entrada/prato/1bebida/sobremesa e café, pelo preço de 8 € por pessoa )
Dia de encerramento 2a.Feira.

sábado, 20 de junho de 2009

Memórias tomarenses de... Rui Salvador




É uma das caras nabantinas mais conhecidas pelo público. Rui Salvador nasceu em Lisboa, mas apresenta-se sempre como o “toureiro de Tomar”. No ano em que comemora o 25º aniversário de alternativa na arte de tourear, leva-nos a uma viagem pelas memórias e emoções que esta região sempre lhe proporcionou.

“Tomar é uma cidade linda, diferente de tudo que já conheci”, diz o homem habituado a viver na capital e a muitas cidades do mundo, que o viram actuar na arena em batalhas taurinas. Rui Salvador nasceu no Alto do Pina, em Lisboa, tem 44 anos, e é com esta idade que chega ao grande objectivo que determinou na sua carreira: atingir os 25 anos de alternativa. Um quarto de vida passado como toureiro profissional.
Pedimos-lhe que nos leve ao seu local favorito na cidade. Encontramo-nos na Ermida de Nossa Senhora da Piedade, uma pequena capela do século XIV. É um local de introspecção pessoal e de devoção familiar. Todos os Salvadores sentem-se atraídos por este lugar de culto, situado no topo da encosta, por cima de mais de trezentos degraus. Rui Salvador confessa que nunca os subiu, nem “nunca prometi”. E porquê? “Tenho medo de prometer uma coisa e depois não conseguir. Estou cada vez mais coxo”, diz no meio de risos bem dispostos. Depois, mais a sério, explica: “Estamos num local que me diz muito, sinto que preciso de cá vir muitas vezes. É um espaço de oração, com uma paisagem maravilhosa e onde me sinto bem. Desde pequeno que tenho um carinho especial por este lugar, assim como toda a família”.
Desde os tempos de menino, Rui Salvador vem pouco à cidade. As férias e fins-de-semana, há alguns anos atrás, eram passados na Quinta do Falcão, onde ainda hoje lida com os animais e passa todo o tempo que pode. “Da minha infância recordo-me dos passeios a cavalo com a minha família. Lembro-me que tudo era vivido intensamente, sentia muita ansiedade antes de cada fim-de-semana e adorava fazer corridas com a minha irmã pelo meio dos pomares. E lembro-me bem de vir com toda a família à Nossa Senhora da Piedade. Não sei explicar a origem desta devoção familiar, mas posso dizer-lhe que até os meus filhos já falam em vir aqui”.
Estudou em Lisboa, formou-se em arquitectura e é na capital que exerce a profissão e mantém a empresa de construção familiar. Mas o coração mantém-se na região templária – “Ando sempre cá e lá. Faço mais de 50 mil quilómetros por ano”.
Ainda se recorda do entusiasmo que o acompanhava quando, ainda criança e adolescente, viajava para Tomar. Foi aqui que se apaixonou pelos cavalos e, mais tarde, pelo toureio. “Gosto imenso de Tomar. Às vezes, fico envergonhado por me falarem de alguns locais que não conheço ou de que sei pouco e que supostamente deveria conhecer melhor”. O mesmo acontece com a gastronomia e doçaria tomarense – “Só há pouco tempo percebi que as Fatias de Tomar não são feitas com pão. Foi uma vergonha, porque fiz essa descoberta através de uma pessoa que vive para os lados de Castelo Branco”, ri, “até me perguntou se eu era mesmo de Tomar…”
Há outro local com que Rui Salvador mantém uma forte ligação – a Praça de Touros de Tomar. Hoje o local é gerido pela família, depois de terem investido na sua reabilitação e recuperação. Foi uma “herança” deixada pelo pai, que Rui mantém com “muito carinho”.
O rio Nabão é outro dos lugares “amados” por Rui Salvador em Tomar. Gosta de o observar, assim como a evolução da cidade. “Noto um grande desenvolvimento. Há sempre qualquer coisa nova. Como venho cá pouco, vejo sempre coisas diferentes e acho que Tomar está mais bonita”.
Quando lhe pedimos para definir a cidade, Rui Salvador confessa que “Tomar tem características únicas. Não conheço nenhuma cidade como esta. Mas o povo é fechado, conservador e muito crítico”.


A geração “Pim-Pim”

A idade não perdoa. É o que dizem. Rui Salvador não sabe se é essa (a idade) a razão para não vir hoje às noites tomarenses, mas recorda outros anos, quando era mais novo, em que foi um cliente assíduo. Recorda, em particular, as noites do “Pim-Pim”, uma discoteca que se situava na cidade e que, durante vários, atraiu os jovens da região e do país. “Lembro-me que muitas pessoas em Lisboa falavam do Pim-Pim e vinham de propósito à discoteca. Eu divertia-me imenso. Passámos noites giríssimas. Embora sentisse que as pessoas de Tomar não simpatizavam muito comigo. Acho que era por ser muito tímido… e as pessoas deviam achar que eu era antipático”.
Apesar de ter sentido, desde sempre, algum distanciamento dos tomarenses em relação à sua carreira taurina, Rui Salvador prepara-se para receber uma homenagem da autarquia local, pelos 25 anos de alternativa. O que vai acontecer ainda continua envolto em mistério, mas Rui Salvador mostra-se feliz por finalmente ser reconhecido pelos tomarenses. Afinal, ele próprio assume Tomar como a sua cidade.

Animais muito peculiares



Porque estou velho, as memórias da juventude longínqua estão mais presentes e é o meu maior entretenimento e prazer recordá-las. Sem dificuldade, evoco os dias juvenis que passava pela encantadora cidade da minha meninice, quando, gulosamente, olhava ao meu redor e apreendia os detalhes que, juntos, lhe davam a beleza que me fascinava. A par das flores que a cobriam, do rio que murmurava encantos sob os choupos das suas belas margens, existiam as pessoas e os animais, peculiares, que lhe emprestavam um colorido único. Por isso os recordo vividamente.
Lembra-me, por exemplo, o cavalo negro que me obrigava a ir, todos os dias, para a esquina da farmácia do Dr.Nini, na confluência da rua Larga com a rua das Poças. Sem falha, ele vinha num trotar suave, sempre igual, só quebrado pelas paragens obrigatórias às portas das tabernas, altura em que batia duas vezes a pata da frente e chamava o taberneiro, que, passados alguns momentos, surgia com uma “selha” de tinto, a entregava ao dono do cavalo e este a ingurgitava de um respiro. A cena repetia-se em todas as tascas do circuito, aquém e além da ponte dos arcos, pela Levada até à Estrada do Padrão; aí, volvia pelo mesmo caminho, mas sem qualquer paragem. O dono podia puxar pelas rédeas, travar o “toneau”, chicoteá-lo ou gritar-lhe que parasse, que ele não obedecia; só parava no portão ao cimo da ladeira que vai da rua das Poças à ponte da Vala. Terminara a sua missão e ele cumprira-a com rigor, só permitindo ao dono aquela dose diária… No dia seguinte, voltaria ao mesmo circuito e eu à mesma esquina para o ver passar.
Outro animal peculiar que percorria as ruas de uma cidade monotonamente calma, era o cão Oliveirinha. Era um rafeiro esguio, direi mesmo esquelético, que seguia constantemente o Manel Jeitoso. Seguia-lhe os passos e, também, as bebedeiras.
O Jeitoso era uma figura popular em Tomar nos anos quarenta e cinquenta, que tinha por hábito, aos sábados, de se embebedar de caixão à cova. Nos outros dias também aquecia com o tinto, porém o sábado era-lhe sagrado… Era a sua festa báquica! Durante o resto da semana fazia recados, pequenos biscates e pedia esmola.
Dormia num esconso na rua de S.Sebastião e, no seu dia festivo, levantava-se com os primeiros alvores; corria para o mercado do peixe, na altura por detrás dos Paços do Concelho, já escoltado pelo Oliveirinha. Os peixeiros, que já sabiam o que ele queria, davam-lhe mais alguns tostões, e ele iniciava a sua peregrinação numa taberna na rua do Pé da Costa. Seguia, depois, para outra frente à Várzea Grande, ainda sem tribunal, e, aqui, iniciava, realmente a sua festa: bebia, bebia até cambalear. Juntava-se, por essa altura, uma velhota, pequenina, de cabelos loiros acinzentados pelos anos, de rosto rubicundo, de boca permanentemente fechada, apenas a abrindo para emborcar a “ selha “ que, generoso, o Jeitoso pagava. O Oliveirinha também se emborrachava, mas às custas do taberneiro, pois sempre que este se distraía, escapulia-se para detrás do balcão e lambia o vinho que escorria nas aparadeiras dos barris.
O trio, já bem entornado, iniciava então a peregrinação: rua dos Arcos abaixo, cortava para a Levada; parava em frente da Fonte da Prata e aí saía a primeira objurgatória do Jeitoso: ”Água é trampa; sr. presidente-capitão, o que cá manda, atire esta porcaria abaixo!”. Entretanto, o cãozito rosnava e uivava. A mulher, sempre silenciosa, parava quando o Jeitoso o fazia e seguia-o quando este retomava a marcha. Atravessada a Levada e a Ponte, só com cantorias, desembocavam na rua Larga, a rua dos ódios do Jeitoso, que a subia vituperando cada morador ou lojista. O porquê desta férula verbal, nunca o soube, tanto mais que ele abria uma excepção: enaltecia o colégio e as lindas meninas do bibe. Assim como o Oliveirinha, que só ali latia alegremente. No resto do percurso, rosnava e uivava ferozmente.
Subida a rua dos ódios do Jeitoso, este ia, já silencioso, até ao portão da Quinta do Lobo. Sentava-se sob uma palmeira, encostava-se ao seu tronco escamoso e adormecia beatificamente. O Oliveirinha deitava-se à frente e vigiava o sono do companheiro de peregrinação, rosnando, irado, quando alguém se aproximava. A velha perdia-se de imediato no canavial que ia até a Nabão. A festa acabara!
O rafeiro Oliveirinha foi um cão vadio, mas livre. Nunca lhe puseram coleira ou açaimo e, também, nunca foi apanhado pela rede da Pecuária. Tal como o companheiro de bebedeiras, o Manel Jeitoso, que, apesar das cantigas brejeiras, das asneiras que lançava nos mornos ares da cidade e das violentas diatribes que atirava aos concidadãos, nunca foi preso… E, não esqueçamos, eram tempos em que dar um beijo à namorada, na rua, dava prisão.

FranSilva
(tomarense investigador e contador de coisas nabantinas)

Agenda de Tomar - Junho/Julho




Restaurante Abrigo das Almas
Jantar temático com danças orientais (adiado para Setembro)
Workshops de cozinha (durante o Verão)
Datas e informações através do telef. 249 316 424 ou E-mail:
Paula.salvado@hotmail.com

Calça Perra
12 de Junho – Festa Remember anos 80 (com música ao vivo)
Santos Populares – Santo António, São Pedro e São João são comemorados com sardinhada e música popular
26 de Junho – Noite de Fados (com jantar temático) com Débora Rodrigues (voz), Zé Português (voz), Fernando Silva (guitarra) e Gilberto Silva (viola)
* Todos os meses o “Calça Perra” realiza pelo menos uma noite de fados

3 de Julho – Noite Africana com Tonecas (com jantar temático)
18 de Julho – Miguel Martins Trio

Ainda em Junho e Julho (datas a definir)
Mini Festival Summer 2009
João Lima (guitarra portuguesa electrónica)
Zeto dos 700 instrumentos
Reymundo (acordeão)

Contactos: (+351) 249 346 723 / / (+351) 915 386 846 / (+351) 919 634 585
E-mail:
calcaperratomar@gmail.com ou calcaperra.musica@gmail.com
www.myspace.com/calcaperra

Casablanca Bar
Todos os fins-de-semana festas com os alguns dos melhores Dj’s da região
Telef. 249 314 757 E-mail:
casablancabar@clix.pt

Duplex Coffee Bar
Quartas-feiras – Noites Académicas e Festas Temáticas
Sextas-feiras – Remember Nights 60´s, 70’s, 80’s, 90’s
Sábados – Dj’s convidados

Telemóvel 919 263 288


La Bella
Terças-feiras – Linguine à sua medida (você escolhe os ingredientes)
Junho - Festas dos Santos Populares
Tel.: 249 322 996 Tlmv. 91 803 10 73
labellatomar@gmail.com

Lácalha Bar
14 de Junho - 7º Curso de Wakeboard - Trízio/Sertã
5 de Julho – 12º Passeio no Zêzere em Kayak’s – Ferreira do Zêzere / Vila de Rei

Tomar a Nós nº2